Não sei se é apenas uma impressão de momento, mas tenho a sensação de que, quanto mais ficamos velhas, mais nos afastamos dos amigos. Essa distância se torna praticamente inevitável, uma vez que antes algo unia as amizades. Exemplo disso: interesses em comum, como faculdade, curso, escola, entre outros.
Por mais que isso seja natural, é um pouco difícil entender, pelo menos para quem gosta de manter amizades que valem a pena. Na verdade, o que percebo é que cada pessoa segue seu caminho, sua rotina do dia a dia e seus próprios interesses do momento, que já não são mais os mesmos dos amigos. E assim começa o esforço e conciliação de agendas para que todos se vejam.
Chega uma hora que cansa. Ficamos esgotados nesse trabalho constante. É mais fácil manter contato com quem está perto de nós. Às vezes essas pessoas por perto não são verdadeiras com a gente, falam pelas costas e nos decepcionamos. Pensamos no passado e vemos os amigos que fizemos e que agora já não é a mesma coisa. Sentimos saudade dos velhos tempos, mas o mundo é o mundo...
Pode ser que eu esteja exagerando, mas pergunto: cadê as amizades de verdade quando precisamos? Nesse momento vejo que, cada vez é mais difícil nos abrirmos com alguém.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Algumas Observações
No sábado passado (21/01/12) foi o casamento de uma grande amiga. Foi lindo ver a noiva entrar com seu pai na cerimônia. Foi um dia longo, apesar de as horas terem passado rápido.
Como boa madrinha de casamento, marquei hora em um salão para fazer unhas, cabelo e maquiagem (coisas que teria feito eu mesma em qualquer outra ocasião). Confesso que me decepcionei com o trabalho das profissionais que me atenderam no local. Posso ter tido falta de sorte pelo fato de não conhecê-las e nem ter feito provas antes. Porém, como o salão é conhecido perto de onde moro, resolvi que seria ali mesmo (antes tivesse feito eu mesma. =])
Cheguei lá às 14:45, levei duas fotos de penteados para a moça fazer e... ela não sabia como! Impressionante. Disse que o penteado que eu queria tinha elástico e eu não levei. Mas quem tinha que ter os acessórios básicos era ela, não? Então a cliente tem que saber o que precisa e levar? A “profissional” tentou e não conseguiu fazer. Escolhi um que ela me sugeriu e... ela também não sabia fazer!! A paciência já estava no limite ou tinha passado e não percebi.
Quando fui fazer a maquiagem, já eram 17h15min e eu estava desesperada. Mal sabia que também seria um pouco decepcionada. Na parte da maquiagem, tive que dar dicas para a moça! É, eu dei dicas do que ela devia fazer. Esperava uma maquiadora sinistra, com um trabalho incrível. Ela até comentou que eu sabia bastante de maquiagem. Pois é, eu leio sobre e isso e vejo tutoriais na internet. Mas não saio por aí fazendo em casa. Apenas gosto de saber como se faz.
E assim fui correndo pra casa me arrumar para o casamento. Corri contra o tempo.
No final das contas, valeu a pena.
O conselho que deixo aqui é: quando tiver que fazer algum penteado e maquiagem em salão, procure sempre referências dos profissionais. Pergunte a alguma amiga, familiares ou conhecidas se conhecem algum bom profissional e vá pesquisar.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Rio de Janeiro. Do Centro à Zona Sul
Adoro o Centro do Rio de Janeiro. Enquanto trabalhei lá, tive a sorte de ver e ter contato com muitos centros culturais históricos da cidade. Todos os dias passa pelo Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural dos Correios, Candelária, Theatro Municipal, Paço Imperial, Casa França Brasil... Além disso, a variedade de livrarias, restaurantes, lojas, estações de metrô são como em nenhum outro lugar do Rio. A pé conseguimos ir do centro popular de comércio, o SAARA, às lojas mais chiques da Avenida Rio Branco.
É muito bom passar o dia-a-dia inserida em um ambiente cultural forte, onde basta querer para usufruir. Claro que o tempo também conta muito nessas horas. Para mim, não há melhor lugar para se trabalhar do que os centros das cidades. São cheios de gente, de uma variedade incrível, mas ao mesmo tempo são repletos de opções. E é assim que é bom.
Agora, trabalhando em Botafogo, na Zona Sul, é diferente. Há muito menos opções do que no centro. Menos de tudo: restaurantes (só no shopping, muito caro), comércio popular não existe, lojas, farmácias, tudo. Mas nem tudo é ruim, pois a vista para o Pão de Açúcar é linda demais nos dias de sol e céu azul. Passar pelo Aterro do Flamengo todos os dias e ver as pessoas se exercitando na orla da praia. Dá ânimo começar o dia assim.
Para quem já trabalhou nos dois lugares é inevitável a comparação. Apesar disso, cada um tem suas características e merecem ser valorizados. A admiração pelo Centro continua e ainda sei que é um dos mais belos locais da cidade, sem dúvida.
É muito bom passar o dia-a-dia inserida em um ambiente cultural forte, onde basta querer para usufruir. Claro que o tempo também conta muito nessas horas. Para mim, não há melhor lugar para se trabalhar do que os centros das cidades. São cheios de gente, de uma variedade incrível, mas ao mesmo tempo são repletos de opções. E é assim que é bom.
Agora, trabalhando em Botafogo, na Zona Sul, é diferente. Há muito menos opções do que no centro. Menos de tudo: restaurantes (só no shopping, muito caro), comércio popular não existe, lojas, farmácias, tudo. Mas nem tudo é ruim, pois a vista para o Pão de Açúcar é linda demais nos dias de sol e céu azul. Passar pelo Aterro do Flamengo todos os dias e ver as pessoas se exercitando na orla da praia. Dá ânimo começar o dia assim.
Para quem já trabalhou nos dois lugares é inevitável a comparação. Apesar disso, cada um tem suas características e merecem ser valorizados. A admiração pelo Centro continua e ainda sei que é um dos mais belos locais da cidade, sem dúvida.
![]() |
Igreja da Candelária |
Vista do Pão de Açúcar |
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Vai 2011. Vem 2012. E a felicidade.
O ano passou muito rápido. Muitos acontecimentos, realizações, momentos bons e ruins. Como em tudo na vida, e em todos os anos, realizamos nossos objetivos e pretendemos alcançar alguns no próximo ano. Não é isso o que todos queremos?
Claro, queremos sempre coisas boas para nós, que nos façam bem. Queremos nos sentir realizados. É natural que o as pessoas desejem mais e mais à medida que adquirem algo. A gente se acostuma com o que tem.
Entretanto, o bem maior e que todo mundo deve sempre ter em mente é buscar a felicidade. Não importa o que nos digam, mas nosso bem vem em primeiro lugar. Se não nos sentimos bem conosco, perdemos nossa identidade e já não nos reconhecemos mais. Perguntamos pela pessoa que fomos algum dia. Todo mundo muda, mas a essência permanece a mesma. Por isso, em 2012, vamos buscar a felicidade no seu sentido mais puro e verdadeiro. Não aquela felicidade material ou conquistada apenas pelos bens adquiridos, mas aquela que sentimos quando nos encontramos depois de tanto tempo afastados de nós mesmos, de nossas preferências, em pequenas coisas.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Encontro de amigas
Como é bom encontrar as amigas, conversar e ter momentos fora da rotina. Falo isso porque amanhã encontrarei minhas amigas de longa data Priscila, Natália, Carol e a Fernanda (conheci por meio da Pri). A reunião que fizemos no final de 2010 se repetirá esse ano, com um amigo oculto e muitas fotos para registrar.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Sem Título
É um texto sem título. De vez em quando, pra que dar título a algumas coisas? Às vezes não faz muito sentido. Às vezes não queremos pensar em nada, não queremos encher nossas mentes com um turbilhão de coisas que insistem em nos preocupar.
Precisamos de momentos sozinhos, da companhia de nós mesmos e só. Precisamos cuidar de nós, do nosso corpo e mente. Muitas vezes nos sentimos em um mundo vazio, em que quase nada faz sentido. Na corredia do dia-a-dia não prestamos atenção ao que nos cerca: trabalho, família, amor, compromissos. As agendas seguem lotadas e sobra pouco tempo para reflexão. Quando paramos, a sensação é de que a vida passa rápido, escoa.
São necessários tempos de solidão, de pensamento. E hoje é um dia assim, pensativo; atribulado, mas reflexivo.
Precisamos de momentos sozinhos, da companhia de nós mesmos e só. Precisamos cuidar de nós, do nosso corpo e mente. Muitas vezes nos sentimos em um mundo vazio, em que quase nada faz sentido. Na corredia do dia-a-dia não prestamos atenção ao que nos cerca: trabalho, família, amor, compromissos. As agendas seguem lotadas e sobra pouco tempo para reflexão. Quando paramos, a sensação é de que a vida passa rápido, escoa.
São necessários tempos de solidão, de pensamento. E hoje é um dia assim, pensativo; atribulado, mas reflexivo.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Ser Humano
Os anos passam, mas o homem continua a ser o mesmo. A essência do ser humano permanece, tendendo a mentiras "inocentes". Acreditamos em um recomeço e em um "tudo vai ser diferente", mas nem sempre é assim.
Acabamos nos decepcionando com as pessoas. Às vezes pode ser bobagem, mas não devemos fechar os olhos para indícios que venham a nos indicar algo. Nada acontece por acaso e tudo é sinal de alguma coisa.
É muito difícil confiar em alguém. Como dizem, a confiança é como se fosse feita de cristal: uma vez quebrada, se torna praticamente impossível que volte a ser como era. Decepção é a palavra certa para definir uma confiança bamba.
Acabamos nos decepcionando com as pessoas. Às vezes pode ser bobagem, mas não devemos fechar os olhos para indícios que venham a nos indicar algo. Nada acontece por acaso e tudo é sinal de alguma coisa.
É muito difícil confiar em alguém. Como dizem, a confiança é como se fosse feita de cristal: uma vez quebrada, se torna praticamente impossível que volte a ser como era. Decepção é a palavra certa para definir uma confiança bamba.
Assinar:
Postagens (Atom)